Thursday, October 11, 2012

the puzzle 3


O puzzle3
Viajem a Londres sem aviso, terá sido a decisão da vossa mútua entrega.
Decidiram viajar, a pretexto de uma reunião real que ele aí tinha, assim te levou e assim fizeram sexo pela primeira vez.
Algo estranho senti, quando por volta das nove horas comecei a estranhar que não chegasses nem tu nem o Francisco a casa, tentei ligar-te, liguei teus pais e finalmente recebi, o teu telefonema dizendo que estavas em Londres e eu espantado, em Londres, mas não me disseste que ias viajar para fora, e a tua resposta breve e leve, ah esqueci-me.
A viajem ao Porto, não foi a viajem ao Porto, foi uma noite de sexo no Hotel Real Palácio em Lisboa, com promessas e mais promessas de viverem juntos e tu a dizer-lhe que não me podias abandonar porque eu me encontro num momento difícil, e não lhe dizendo que sentias dentro de ti que ainda não era esse tempo.
De permeio outras viagens se sucederam como aquela à pousada do Alentejo.
Jantares nos fins-de-semana na Ericeira, e a cara do teu Pai, que eu já vejo a tanto tempo, quando me vê, que, que eu nunca percebia, um misto de pesar, de tristeza com um tom solidário, pois teu Pai gosta de mim, quando me cumprimentava e cumprimenta e que eu agora percebo claramente ser o que ele sabia. O que eu não sabia, e por isso não entendia, pois tal expressão de afecto só é lógica a esta luz, esta leitura das peças do puzzle.
Manténs com o homem uma relação que me ocultas e negas, e outra comigo, só que a que é comigo, nem relação o é, pois há quatro anos que dormes com o Francisco e assim me afastas-te da tua cama. Perversa, pérfida e calculista, fazendo e trazendo dentro de ti uma decisão de acabar a relação comigo, fundada dentro de ti e só em ti.
Sempre te pedi a verdade, prefiro sempre a verdade e sempre te dei a verdade. Tu não és cruel, como já foste da mesma forma em relações passadas, preferes, o faz de conta, pensando que esse faz de conta não afecta sempre quem está ao lado. E aqui são dois, eu e o nosso filho
Preferes resolver a tua vida da forma que entendes, e os outros que sintam sem sentir, sem perceber, assim caminhas na vida, trepando pelos que te são úteis, à tua valorização e progressão social, cumprindo o grande desejo de tua mãe.
Perversa, pérfida, calculista, consequentemente cruel, nada sabendo do Amor, enganando-o nesse modo de viver que tantos parecem optar, que grande vontade tinhas dos meus genes, que grande valor de mercado eles parecem ter, contudo, mas não te esqueças nunca Mulher, Ele Antes de Ser Ter Filho e Meu Filho, É Filho da Própria Vida. Não o ensines nem leves na senda da mentira e na aprendizagem da crueldade, pois Ele Foi Fadado Pelo Amor Ardente E Amado, Que Tudo Pode, Que Tudo É Por Própria Natureza. Amor é Sempre Verdade. O Amor É Sempre Verdadeiro, e Quando Tropeça no Não Saber, Quando o Aprende e de Novo o Sabe, Corrige Sempre.
Dizes-me que queres ser minha Amiga e que Gostas de Mim e que Me queres Bem.
Não Mintas Mais, que ser assim como és, não cabe nos cânones do Amor.
Por isso te digo, nós para todo o sempre ligado, pelo Filho, Mas Tu Não És Minha Amiga Nem Eu Quero Ser Teu Amigo, Pois Não Sou Amigo de Quem Mal Me Faz ou a meu Filho se meu o for.
As pessoas julgam-se pelos seus actos, não pelo que dizem

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